|| 09/04/2017
«Odeio-te, (...) e não quero. Odeio-te porque te quero, e não quero mais querer. Sei que te vou amar sempre e para sempre, mas também sei que será de uma forma diferente. E conforta-me saber que não tenho de me livrar de ti por completo para continuar a viver. Ficarás eternamente no meu coração e na minha memória, mas serás apenas história. Agora tenho que arranjar um lugar em mim para te guardar, pois tudo o que me fizeste viver e sentir faz e fará sempre parte de mim, tudo isso sou eu, e não posso simplesmente ignorá-lo ou deitá-lo fora. Espero agora que o tempo me ajude a transformar o ódio misturado com amor (...) numa lembrança pacífica, para que o meu coração fique em paz e me permita voltar à vida. Tu, afinal também me ensinaste muito com os teus erros, tu também me tornaste mais forte com todas as dores que me provocaste. Não sei se é a melhor maneira de pensar(...)», mas é a minha maneira.
- in Larga quem não te agarra
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