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|| 2018 em palavras

Foto do escritor: Cátia SilvaCátia Silva

Atualizado: 23 de nov. de 2020


Chegou a altura de olhar para trás, guardar as coisas boas que o ano nos deu, e começar os planos para um novo ano que está prestes a chegar. É o tempo das retrospetivas e do querer fazer diferente - melhor.

Fiz uma lista das coisas boas e das coisas más deste ano. A lista das coisas más venceu, em muitas linhas, a lista das coisas boas. Infelizmente.

O meu ano começou lindamente. Fiz CHECK num dos meus destinos de sonho - Veneza. Foi uma viagem linda que vou guardar com muito amor no meu coração. Veneza, Verona e Treviso foram os meus check's de janeiro.

Fevereiro foi bom. Comi, pela primeira vez, a dita francesinha com vista para o Douro no Porto. Congelei na Serra da Estrela. E vesti-me de moça de cabaré no carnaval.

Em março já andava nas idas e vinda de Lisboa - Aveiro. Explorei o Lx Factory pela primeira vez e descobri a noite em Lisboa. A minha fase de cabelo cor-de-rosa, que já vinha de 2017, enchia os meus dias de cor.

Em abril, deixei desvanecer o meu cabelo cor de rosa e por magia o meu bom ano foi desvanecendo também. Pequenas coisas menos boas foram acontecendo, como sempre nada é perfeito. Até que a vida foi começando a dar-me bofetadas na cara. Grandes bofetadas. Nas primeiras agressões fui tentando ver o lado bom da situação, porque sempre defendi que tudo tem um lado bom. Abril acabou com um acidente de carro, onde o destruí por completo.

Em maio levei aqueles que mais amo a Lisboa e queimei as minhas fitas da universidade, fruto disso vi o coração aquecido por todas as fitas que guardei escritas por aqueles que mais amo.

Junho acabou em Sesimbra com umas férias em família para desfrutar e descobrir as maravilhosas praias da margem sul.

Em julho passei o mês todo a trabalhar, mas ainda deu para ver o concerto do James Arthur em Cantanhede e descobrir um pequeno paraíso com cascatas em Viseu.

Agosto, para além de ter sido o meu aniversário, foi também o meu primeiro grande tombo. As pequenas bofetadas que tinha vindo a receber da vida ao longo do ano deitaram-me ao chão. No entanto, acabei por comemorar o meu aniversário no final do mês como se não houvesse amanhã.

Setembro, começou atarefado com uma iminente mudança de casa. Mas também veio com crises de ansiedade. E acabou numa luta por demonstrar que estava bem perante os outros, mas a travar batalhas interiores com um sorriso na cara.

Outubro acabou comigo.

Em novembro tive off do mundo, da vida, quer social como pessoal. Apenas sobrevivi.

Em dezembro levaram-me até Paris, numa tentativa de me reconstruir. No entanto, acabei perdida no meio de uma revolução, perdi um voo pela primeira vez e passei a noite no chão de um aeroporto. Todavia, dezembro é sinónimo de magia. E independentemente do quão na merda se esteja, dezembro aquece o coração.

A um dia de um novo mês e de um novo ano, estou com uma vida que nada tem a ver com a que tinha há 365 dias atrás.


Os dias passaram e a vida mudou. Foi um ano de extremos. Vivi batalhas e sobrevivi a todos os piores dias da minha vida. Chorei imenso. Foi o pior ano da minha vida (até agora), e por isso não o vou esquecer. Também vi uma versão de mim da qual não me orgulho. Foi o ano em que me refugiei em mim mesma, e fui egoísta com aqueles que mais gostam de mim. Mas também entendi que o meu melhor lado é de sorriso no rosto e estou a aprender a mantê-lo apesar das circunstâncias.

2018 foi mau, mas eu tenciono ser melhor.


xx




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© 2016 por Cátia Arrais || La Hafaliana

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