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DAN BROWN || Inferno

Foto do escritor: Cátia SilvaCátia Silva

Atualizado: 22 de nov. de 2020



«As decisões do nosso passado são os arquitetos do nosso presente.»

Estou com um sentimento de amor e ódio por este livro. A leitura estava a correr super bem, como todas ao estilo de Dan Brown - cativantes e fascinantes - mas chegou a um ponto que tudo começou a ser extremamente confuso.

Realmente, estava a devorar o livro, a adorar a leitura cheia de história e a ficar fascinada pela mesma, mas, na minha opinião, o excesso de informação e de engenhocas por parte das personagens acabaram por formar toda uma confusão na minha cabeça.

Todos os livros de Dan Brown – que eu li até agora – cativam-me pela veracidade das histórias. Tudo o que é referido em termos de arte, ciência, literatura e referências históricas são reais, o que faz com que tudo tenha outro interesse.

No entanto, neste livro, apesar de o escritor tentar colocar tudo em pratos limpos, há partes da história que parece que não encaixam. Não sei se foi pelo contexto que o li, ou se realmente não encaixam mesmo. Mas fica o conselho: se fores ler o Inferno fá-lo de cabeça limpa, caso contrário vais mesmo ficar, literalmente, com um inferno na tua cabeça.


«É o conflito entre Apolo e Dionísio, um dilema famoso na mitologia. É a velha batalha entre a mente e o coração, que raramente querem a mesma coisa.»


O mundo está a sofrer devido à sobrepopulação da espécie humana. E, há quem acredite que a melhor solução é a criação de uma epidemia que leve a que um terço da população mundial desapareça, tal como aconteceu com a peste negra.

Neste contexto, o famoso professor de Harvad - Robert Langdon - é recrutado para salvar o mundo de uma catástrofe: uma peste criada com o intuito de levar aos mesmos resultados populacionais que a peste negra. Desta vez a recruta veio por parte da Organização Mundial de Saúde de forma a decifrar as pistas que um transumanista – Betrand Zobrist – deixou sobre o ground zero da peste que ele próprio criou.


«Perguntem-se: o que é que se seguiu à Peste Negra?

E todos sabemos a resposta.

O Renascimento.

O retorno à vida.

Sempre foi assim. À morte, segue-se o nascimento.»


Robert acorda num hospital, em Florença, sem a memória dos seus últimos dois dias. Acontecimentos levam a que ele ache que o mundo está contra ele e tenta escapar com a sua médica – Sienna Brooks – na tentativa de perceber o que aconteceu.

Estes seguem pistas. As pistas remetem claramente para o Inferno de Dante Alighieri da Divina Comédia. Essas mesmas pistas começam por remeter para a cidade de Florença – Itália – mas depressa expandem-se para outras cidades, fazendo com que as personagens viagem para outros sítios na procura do ground zero de Zobrist.


«O poema de Dante, recordava-se Langdon agora, não era tanto sobre as desgraças do Inferno e, sim, sobre o poder do espírito humano para suportar qualquer desafio, por mais assustador que seja.»


Sobre o filme:

Este é suposto ser o livro que deu origem ao filme, mas na verdade o filme acaba por ser repugnante quando comparado com o livro. Há ocultação de personagens, o rumo das personagens é distinto e até o caráter das personagens é diferente. Isto para não falar que o final não tem nada a ver!

Ainda não percebi porque é que os filmes apenas BASEADOS nos livros acabam por dar a sua capa aos mesmos, mesmo quando o enredo é diferente.

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© 2016 por Cátia Arrais || La Hafaliana

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