ELIZABETH ADLER || Mistério na Califórnia

Atenção: se tens uma vida, NÃO comeces a ler, é que não vais conseguir parar!!

MARAVILHOSO! É a primeira palavra que me vem à cabeça para descrever este livro!

É mais um clássico de Elizabeth Adler com a conjugação de amor e mistério em destinos magníficos! Desta vez o palco da ação é S. Francisco, onde o mistério anda pelo ar.

«Não importava que ela própria estivesse partida. A vida continuava, não era?»

Anda um psicopata à solta que viola e mata as suas vítimas de forma aterrorizadora e, no final, um post-it verde é colado às suas bocas com um: «Por favor, não contes». Todas as vítimas têm características em comum. Contudo, algo corre mal, a sua última vítima é encontrada ainda com vida e é levada para as Urgências onde a doutora Vivian fica encarregue dela.

Brad Merlin é o inspetor que está a seguir o caso, mas vê o seu trabalho dificultado uma vez que se trata de um assassino profissional com tudo muito bem pensado. É nesta obra do acaso que o caminho de Brad se cruza com o de Vivian. Vivian Dexter, médica do serviço de urgências tem uma vida pacata fora do hospital, apenas agitada pela sua irmã JC e pelo fim do noivado com um dito francês. Ambas, criadas e amadas por Fen Dexter - tia delas - após a morte dos pais.

Fen é uma mulher madura que vive isolada junto ao mar. Esta apanha um grande susto quando um desconhecido lhe bate à porta numa noite de tempestade com uma faca na mão. Este desconhecido trata-se de Alex Patcevich que diz ter ido a S.Francisco para procurar o tal psicopata que matou a sua noiva meses antes. Mas, quem é mesmo este desconhecido?

Por fim, Dr.Raph que é um psiquiatra de renome conhecido em todo o mundo, colega de Vivian no hospital, que é requisitado pelo inspetor Brad para ajudar a entender os pensamentos do psicopata.

A autora faz com que todos sejam suspeitos e todos sejam inocentes ao mesmo tempo. Há deduções que nos levam ao assassino, por isso nem vais acreditar quando perceberes quem é!

Apesar de não haver aquele fim revelador, uma vez que vamos percebendo quem é o culpado ao longo da história, é um final bonito que sacia todas as personagens relevantes deste livro.

Escusado será dizer que amei, apesar de ser uma leitura muito fácil e fluída, é uma leitura cativante e viciante. Só nos faz querer ler mais e mais para descobrir quem é o culpado. Acaba por parecer que vivemos na pele das personagens e sentimos a mesma adrenalina que elas: AMEI!