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UMBERTO ECO || O nome da Rosa

Foto do escritor: Cátia SilvaCátia Silva

Atualizado: 11 de nov. de 2018



Bem, admito que esta não foi uma leitura que fiz de livre vontade. Fi-la para fazer um trabalho para a faculdade, mas ao fim e ao cabo deu para uma data deles. Este é um livro com bastante conteúdo e há imensas pontas por onde pegar. Descobri-o através de várias recomendações de professores. Por isso, se tu estás num curso de literatura, cinema, ou se por acaso tens alguma curiosidade pela história do livro, este livro é, essencialmente, para ti.

O nome da Rosa foi a primeira narrativa de Umberto Eco e certamente foi aquela que se tornou mais conhecida também. Trata-se de um policial composto por cerca de 600 páginas muito bem escritas que relatam os acontecimentos que decorreram durante 7 dias numa abadia nos Alpes de Itália.

O policial O Nome da Rosa pode-se considerar diferente de todos os outros policiais, uma vez que este tem algo distintivo: o facto de se passar num mosteiro e a dupla de detetives corresponder a um frade e ao seu noviço. Para além desta distinção a história do policial, como não poderia deixar de ser, corresponde a acontecimentos da idade média. Ao longo da investigação há várias histórias paralelas que fazem com que todas as personagens pareçam culpadas e ao mesmo tempo inocentes também.

Desta forma, a maior diferença está no facto de O nome da rosa ser uma obra que liga três mundos que até então eram distintos: o mundo medieval, o mundo monástico e o mundo policial. Por isso, há toda uma complexidade peculiar relativamente à obra e às inúmeras questões que esta coloca que acabam por ser disfarçadas por um trama policial. Encontramos na obra tudo o que é preciso: as mortes, o suspense, as pistas, o detetive e o seu ajudante, as revelações passo a passo e o desfecho final onde todas as verdades são repostas.


(Alerta (pequenino) Spoiler!!!!)

De forma resumida, a narrativa é muito simples: Adso de Melk, é um monge que decide escrever uma crónica a relatar os acontecimentos que viveu durante a sua juventude, nos sete dias que dormitou num mosteiro em Itália com o seu mestre – Guilherme de Baskerville. . Durante estes sete dias uma sucessão de misteriosas e bizarras mortes acontecem e abalam a tranquilidade que era caraterística da abadia até então. Neste sentido, Guilherme e Adso são convocados para perseguir as pistas que assombram as paredes do mosteiro e para compreender as rotinas e contrariedades eclesiásticas, uma vez que têm acesso privilegiado ao ambiente em questão. No entanto, é-lhes negado o acesso ao local principal para a descoberta do enigma – a biblioteca.

Após seguirem uma diversidade de pistas, que no final chegamos à conclusão de que não são pistas, mas sim obras do acaso, o enigma chega ao fim quando estes descobrem quem realmente foi o autor, ou melhor dizendo, o «programador» de todas as mortes e todas as coisas bizarras que delas derivaram. Portanto, após a investigação feita por estes dois personagens, no final do enredo descobrimos o responsável pelas terríveis mortes e toda a verdade se revela como nos bons polícias.

Desta forma, estamos perante um Sherlock Holmes dos tempos medievais, mas com uma narrativa mais exigente construída de forma sábia e que é bem-sucedida em múltiplos aspectos. Sendo O nome da Rosa um clássico moderno que é bom para o intelecto de todos nós.

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© 2016 por Cátia Arrais || La Hafaliana

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